Sob o título “Perdemos todos”,
destaco palavras do jornalista Ricardo Noblat:
“A MÍDIA AMERICANA,
mas não só, assumiu como sua principal tarefa derrotar o misógino, sexista,
racista, sonegador de impostos e temerário Trump. Compreensível que procedesse
assim por meio de editoriais e de reportagens de investigação sobre personagem
tão perigoso para o futuro do país e do planeta. Um homem asqueroso pelo que
diz, fez e fará... FERIU TALVEZ DE morte
axiomas que a sustentam e a legitimam, tais como a busca de isenção e
equilíbrio, o principal pilar da sua credibilidade, e a oferta de visões
conflitantes. Incorreu no erro primário, elementar, de confundir o que queria
que acontecesse com o que poderia acontecer. Resultado: colheu um desastre de
consequências retumbantes, talvez irreparáveis.” (coluna no jornal O Globo de
14.11.2016 – pg. 2).
Concluiu Ricardo Noblat:
“O DESCOLAMENTO DA mídia da realidade, seja por
cegueira deliberada ou acidental, seja por partidarismo ou qualquer outro
interesse inconfessável, não é um fenômeno Made
in USA. Tem a ver com a crise universal do jornalismo, abalado pelo
surgimento de novas mídias sem compromisso com a verdade. E só faz mal à
democracia e à construção de um mundo menos desigual.”
Situação idêntica
aconteceu em nosso Brasil.
A grande mídia
brasileira fez perdurar, em diuturnas e bombásticas manchetes, quadro de
noticiário até que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef fossem apeados do
poder político de que desfrutava, notoriamente, o primeiro e exercido era,
fruto de eleição corretamente conquistada, pela segunda.
Se é certo que a
agremiação política a que pertencem – o Partido dos Trabalhadores -, por
lideranças nefastas, deixou-se contaminar e, assim, sucumbiu ao mais deletério
jogo de poder, traduzido no “toma lá, dá cá”, na inescrupulosa barganha
política, para se perpetuar liderando a nação brasileira, o aparato midiático
transformou esse partido, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef nos
responsáveis únicos e exclusivos pelo negativo estado de coisas em que nós,
brasileiras e brasileiros, mergulhamos.
Onde está o compromisso com a verdade, ponto
essencial, e que no dizer de Ricardo Noblat marca “a crise universal do
jornalismo”?
Muito a propósito, colho
pertinente reflexão de São João Paulo II, em sua Carta Encíclica “Centesimus
Annus”:
“Um obstáculo a tal crescimento pode vir da manipulação realizada por alguns meios
de comunicação social, que impõem, pela
força de uma bem orquestrada insistência, modos e movimentos de opinião,
sem ser possível submeter a um exame crítico as premissas sobre as quais se
fundamentam.” (leia-se: Centesimus Annus – nº 41 – pg. 78).
Sim, “a manipulação” das consciências pela “força de uma bem orquestrada insistência”.
Insistência que não se
vê, porque reduzido a poucos dias de noticiário, em relação aos sucessivos
escândalos que corroem o governo Temer e seus personagens de confiança:
Henrique Eduardo Alves; Romero Jucá; Geddel Vieira Lima – esses já em situação
de investigação consolidada-; Moreira Franco e Eliseu Padilha, em apuração;
recordando-se, outrossim, o recebimento de denúncia, pelo Supremo Tribunal
Federal, contra Renan Calheiros. Todos
esses personagens – e não nos esqueçamos, também, de Eduardo Cunha - pertencem
ao PMDB.
A gravidade da conduta
de Geddel Vieira Lima, para focarmos dado de que já não se fala, pessoa da mais
estreita confiança de Michel Temer, gravidade, repito, já esquecida pela grande
mídia, todavia generosa em destacar que:
“Em todas as respostas, o presidente tratou de colocar
claramente o seu estilo de resolver as coisas evitando confrontos diretos. A coisa que mais fiz na vida foi arbitrar
conflitos, disse Temer, referindo-se ao ex-ministro da Cultura Marcelo
Calero, que teria gravado a última conversa que teve no gabinete presidencial,
atitude que Temer chamou de “agressiva, ilógica, indigna e desarrazoada.”
(jornal Coreio Braziliense de 28.11.2016 – pg. 2).
Ora, não há conflito a ser arbitrado entre a
conduta funcional, corretíssima, do então Ministro Marcelo Calero e a conduta
funcional, de óbvia ilicitude, do
então Ministro Geddel Vieira Lima.
O primeiro manteve
irretocável postura, pela negativa, ante as pressões, dissimuladas ou claras,
que sofria de Geddel Vieira Lima com o beneplácito do colega Eliseu Padilha e o
envolvimento direto de Michel Temer para que, em detrimento do interesse público, privilegiasse investimento patrimonial pessoal, totalmente ilegal:
autorizar construção de unidades habitacionais verticalizadas em manifesto
comprometimento do patrimônio histórico-urbano como afirmado pelos competentes
órgãos da administração pública federal.
Também a circunstância
de Marcelo Calero ter gravado as conversas que caracterizam esse ilegal cenário
nada tem de “agressivo, ilógico,
indigno e desarrazoado”, como publicamente enfatizou Michel Temer,
beneplacitado pela grande mídia.
Constrangido, acuado,
por servidores públicos de seu mesmo nível hierárquico, mas que notoriamente
privavam, e privam, da amizade estreita do Chefe Maior, justo para que,
ulteriormente, não se voltasse exclusivamente contra si a responsabilidade pela
ilícita decisão, que se lhe cobrava, insistentemente, a Marcelo Calero só
restava garantir-se, e garantir-se cuidando de obter meios, claros e concretos,
à demonstração da verdade.
Também o Papa Francisco,
certo que se volta no que diz ao alerta para os anunciadores da mensagem
evangélica, com total pertinência registra:
“No mundo atual, com a velocidade das comunicações e a seleção interessada dos conteúdos feita
pelos meios de comunicação social, a mensagem que anunciamos corre mais do
que nunca o risco de aparecer mutilada e
reduzida a alguns dos seus aspectos secundários.” ( leia-se: Evangelii
Gaudium – nº 34 – pg. 31, grifei).
Importa, e aqui radica a
essência vital da imprensa: informar,
para formar, jamais deformar.
Se não for assim: “perdemos todos.”
Olá, Claudio. Tudo bem? Sou eu, Cláudia, da OFS, embora sumida.
ResponderExcluirEntão, sobre o seu texto, eu tenho a dizer que votei no Lula duas vezes e na Dilma uma vez, acreditando que eles fossem lutar pelos pobres e acabar com a miséria no Brasil. Mas, para minha decepção, tudo o que vi foi uma aliança do PT com as velhas raposas. Hoje eu abomino a Esquerda tanto quanto abominava a Direita.
Atualmente, depois de muitos anos, finalmente compreendi o meu pai (in memoriam), professor de Português, preso durante o Regime militar por escrever no Jornal do Brasil a matéria: "Gramático corrige erros na Constituição". Mas depois ele foi liberado e até elogiado pelos militares.
Eu vi um vídeo com sua participação na Comissão da Verdade. Gostaria de saber um pouco mais sobre a prisão do meu pai, seria isso possível? Lembro dele falando: "Eu não acho nada porque o último que achou alguma coisa nunca mais foi achado."
Meu pai não era comunista, mas Anarquista. Odiava ser confundido com comunista. Hoje eu entendo o seu posicionamento político e me identifico até às entranhas. Não acredito em governo nenhum. Como dizia Tolstoy, não adianta trocar Luiz XVI por Napoleão, nem por Parlamento, nem por Ministros de Estado e etc. Todos só almejam o poder, nunca o bem do povo.
Também creio que não adiantou o Brasil trocar o militarismo pelo Psdebismo e depois pelo Petismo. Agora uns querem a Intervenção militar e outros a volta da Monarquia. No final, a elite política só quer o poder, num eterno jogo de interesses.
Na minha opinião, enquanto nenhum governo estiver disposto a reduzir o Estado a zero, o povo estará sempre perdendo.
Enfim, é isso.
Abraços fraternais.
Pensamento crítico tornou-se privilégio da prática científica. Mesmo os cientistas,quando se expressam sobre outros temas, com alguma frequência apelam para o senso comum.
ResponderExcluirRAZÕES PORQUE VOU VOTAR NO BOLSONARO!
ResponderExcluir1- O LULA ODEIA ELE
2-A DILMA ODEIA ELE
3-O FHC ODEIA ELE
4-O AECIO ODEIA ELE
5-O CIRO GOMES ODEIA ELE
6-O JEAN WILLIS ODEIA ELE
7-O PT ODEIA ELE
8-O PSDB ODEIA ELE
9-O PSOL ODEIA ELE
10-O SUPREMO ODEIA ELE
11-A GLOBO ODEIA ELE
12-A RECORD ODEIA ELE
13-A MARIA DO ROSÁRIO ODEIA ELE
Motivos pelo qual escolhi meu candidato a Presidência para 2018:
1° ele é cristão ;
2° militar;
3° 100% honesto;
4° fala a verdade doa a quem doer;
5° armamentista;
6° defende a família e os bons costumes;
7° é contra a legalização das drogas;
8° é de direita;
9° tem os melhores projetos para segurança pública;
10° é a favor da diminuição da maioridade penal;
11° é totalmente contra o fim da PM;
12° é contra a legalização do aborto;
13° defende um País com mais setores privados e menos estado;
14° menos interferência do estado na vida das familias;
15° é favor do aumento de pena e castração química para estupradores;
16° apoia o fim do MST e sindicatos pelegos e subservientes;
17º Nao ha discriminação homossexual como qualquer tipo de discriminação, é contra a ideologia de género e kit gay nas escolas;
18º é contra a lei de migração;
19º tem as melhores ideias pra economia;
20° o único que tem ideias para geração de empregos, usando os minérios que existem em abundância no Brasil ;
21° projetos pra criar excludentes de ilicitude, com objetivo de proteger o cidadão de bem;
22º nunca teve seu nome envolvido em corrupção;
23° é a favor de trabalho forçado pra criminosos;
24° é contra doutrinações nas escolas;
25° contra a implantação de religiões anti-cristãs nas escolas;
26° esta preocupado com as escolas e hospitais, não com presídios.
27° não vai sustentar ONGs que defendem a vagabundagem.
Me fala um pouquinho do seu candidato agora
#BolsonaroPresidente2018